+ no

30 de jan. de 2010

RE_corre

Abraço oco
Abraço não sentido
Não dado
e bipartido
em bloqueios que
entendo,
não entendo
tendo
carência
que velo

sinto

no beijo do asfalto ferido
na malha fina
RECORRENTE
que geme
gema
no gozo da imaginação
que abre asas aos fremitos
de tesão recolhido
que late,
ruiva
ao desespero do
ser
que parte,
partindo,
partido
na ânsia de querer mais
de ser mais
de refugiar menos
de permitir-se por
inteiro.