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29 de jul. de 2008

...

Olhar que desperta,
que induz, seduz
atmosfera radiante que me conduz.

Sensações que estancam. Introduz
aproximação verídica que reluz
quexumes que explodem em tensões.
Tesão guardado. Estrangulado.
Frêmitos, freio.
Procuro o olhar olhando.
Olho, respiro, suspiro
esquivo do olhar que me tem, contém.

Cap . tura

Psiu.
Vislumbro. Tudo pará
Erupção.
Focos, fogos de artifícios.
Blecaute. Quebra do caos.
Breu recauchutante.
Banho de espumas.
Olhos que saltitam pelo ar.
Pernas de braços dados.
Enxame de beijos agéis.
Repetição monumental sortida.
Repulsão comprimida, solta ao vento
de direção supostamente acentuada
acentuando horas de bolas
hora bolas
olha, calmamente, mente torturosa
apavora a captura silenciosa
que bombardeia a distração
cega que infiltra gota a gota
o superlativo de perfurações
cap.tura
perfurações, perfurações, per...
Psiu.

Olhares estanques

Vislumbrei você ai
esperando por mim.
Repeti mil, duas mil, três mil vezes (em pensamento)
vou ai, te olhando pra mim
e eu olhando pra ti,
Te querendo, te sendo - senso.
Você sendo os meus olhos, o meu jeito;
ai você me chamando pra ti
tu que me ouve querendo
refazendo, fazendo atmosferas sem fim.
Começo, meio, fim de boca sorrindo por dentro
de queixo, quexumes estanques estrangulados
que estatelados remontam a íris que salta
de dentro pra fora de mim.

Pulsa - ação que norteia sentimentos
bombeiando, bombeiando, bombeiando
mentes que sorteiam pul-sa-ações...
De junções mistas
de ouvidos que alteram vendo
em olhares que refletem zunindo
confundido santificam sentimentos
explícitos
ai... andando, andando, andando
liquidi - zem em movimentos subja-centes.

Plu - imagem

Plácido.
Plácido.
Plácido.
Aço.
Açoites. Plásticos
Chamo, chamo
Beijos, beija-flores
que preso, amarrados
desabrocham figurados.
Pena de quem?
De quem? do acido
Palácios!
Palácios
de algo dentro fora
de eixos desarmados
desarrumados por nós, naturalizados
de matérias desencaixadas
que enlaçam o gosto da fecundação profunda
de algo que não é só meu
e que dentro remexe fazendo,
e de fora espalma sendo.

Mas... não ouço
não sei porque
não ouço
Porquê? Porquê não houve nada
Nada, nada ados dos Plácidos Palácios.
Que chamo, chamo, clamo em pôr
dentro e fora das penas dos passarinhos.
Passa, passa inhos indo no
Plácido, aço plástico
Palácio acido
que voa voa arcaicos.

24 de jul. de 2008

Movimentos

Anaiderev em leve plumas
De leve deriva em analogos parangolés de corda nua.
Derivante da dor de lâmina oca nua.
Desejos vertentes que transfiguram, urram...

Verdes lascivos que alertam sinonímicos
Movimentos transversais destonantes
em negros esfuzivos que alteram estáticos
ao som da música minimalista que ecoa surda.

Fumegante pluma de procura onírica
que alcança a Roma destruída
da espera da concretização de
coreografias a deriva. Suas, nuas, ocas, urram.