+ no

11 de dez. de 2008

Ter

Ter alguém como amor da vida
É ter um amor na vida
Quem nunca experimentou o amor na vida
não sabe como se desatina,
não sabe o que desatina
o amor
no amor que se desatina em
febre ânsia de ter
o ser
desatina.

Quentinha

Portas, janelas, luzes
Pessoas
Procura sensata
insana que camufla

Braços, pernas, peito
Cabeça
pensante de minhas demoras

Querelas, aquarelas de
Amálgamas
que dissecam perfilados
em sobre-saltos.

26 de nov. de 2008

Melancolia

Meu coração parecia que
ia sair pela boca
de repente gafanhotos
que engalfinham de ressaca

ressaca de melancolia
melancolia
de coisa esma
mesma laconia
melancolia que saca

o coração ação de oração

da nuvem que cala
em imagens desenhadas

quero o preto branco
que ressaca

Eu quero a nuvem que passa
seca reza saca

sacra de laicos melancólicos
personificados em humanóides dotrinados

QUERO
quero a biles de espinhos
galfinhados na liquidez de caminhos
transferidos em múltiplas mutações

Ação, cala

quero o coração que repara
Pára
na ressaca
asca

11 de nov. de 2008

...

O choque que puxa repulsa
Escárnio de alma desalmada
Que santificam minha luz
Satisfação ardente de chama afogada
Pedrejamento barulhento de lacivos monumentos
Sensação pura que se desfaz encuralada transferência que abomina estatelada
Treinamentos corosivos que dilaceram a luz apagada
Morta paisagem que reluz a câmara escura golpeada
Pensenfreamento de estímulos coesos
Alterações repugnantes que cicatrizam a cruz
Esgoelada pregada e mortificada

...

Silêncio atônico que atormenta liquidifazendo
a mortalia da faca amolada
Rangidos de peças atormentada na pulsação desmantelada.

29 de out. de 2008

VÊ_vi_VÊ

Te vi ontem
Fotos disfocadas
E os incomodados
que se mudem
Você ali me olhando
Com formas mudas
vestidas de pêlo
nobre cru
Figura esfinge de
minha memória
Não te vi ontem
você que me viu.

...

Insônia que arrebata
meus (in) pensamentos,
pensamentos inóculos
de coisas refeitas
desfeitas em tempos
remotos constituídos
no transpensamentos.

Busco.
Busca inconstante
que sacrilegia em sentimentos
de meu olho que vislumbra
rebatimentos de
repetidas transmutações
de há tempos.

Há um não ao fechar
de portas abrir
de ocos camicases
reluzentes repetidos
em redemoinhos
de tormentos.

Então!

Sentistes?

Sentistes o mesmo que eu?
Não, não responda
Cale-se e observe-me em silêncio
pra depois dizer
En...TÃO!

Acontecimento

Surgistes...
Não como o Sol ou a Lua,
o Tempo e o Vento,
a Terra e o Mar,
Mas...
Como algo supremo
que me faz cantar de alegria
no bálsamo de sua áurea florida.

5 de set. de 2008

Des-reconstrução

Comecei tudo.

Tudo ce come
Come tudo
Me come

Dome.

Medo
Ce come

Cei tudo.
Tudo cei.
Tudo comecei.

Poema curtinho 2

Nino, mimo o revoar de passarinhos.
Quero tino o renovar de ninhos.
Cinjo o revoltar de momo, rei acariciado pelo tino,
tinto de sumiço nisso.
Isso que evoa o ar de retinos.

Poema curtinho 1

Estado soturno da mente.
Soturno da alma.
Vem criança triste,
vem acalentar o meu sono bendito.

29 de jul. de 2008

...

Olhar que desperta,
que induz, seduz
atmosfera radiante que me conduz.

Sensações que estancam. Introduz
aproximação verídica que reluz
quexumes que explodem em tensões.
Tesão guardado. Estrangulado.
Frêmitos, freio.
Procuro o olhar olhando.
Olho, respiro, suspiro
esquivo do olhar que me tem, contém.

Cap . tura

Psiu.
Vislumbro. Tudo pará
Erupção.
Focos, fogos de artifícios.
Blecaute. Quebra do caos.
Breu recauchutante.
Banho de espumas.
Olhos que saltitam pelo ar.
Pernas de braços dados.
Enxame de beijos agéis.
Repetição monumental sortida.
Repulsão comprimida, solta ao vento
de direção supostamente acentuada
acentuando horas de bolas
hora bolas
olha, calmamente, mente torturosa
apavora a captura silenciosa
que bombardeia a distração
cega que infiltra gota a gota
o superlativo de perfurações
cap.tura
perfurações, perfurações, per...
Psiu.

Olhares estanques

Vislumbrei você ai
esperando por mim.
Repeti mil, duas mil, três mil vezes (em pensamento)
vou ai, te olhando pra mim
e eu olhando pra ti,
Te querendo, te sendo - senso.
Você sendo os meus olhos, o meu jeito;
ai você me chamando pra ti
tu que me ouve querendo
refazendo, fazendo atmosferas sem fim.
Começo, meio, fim de boca sorrindo por dentro
de queixo, quexumes estanques estrangulados
que estatelados remontam a íris que salta
de dentro pra fora de mim.

Pulsa - ação que norteia sentimentos
bombeiando, bombeiando, bombeiando
mentes que sorteiam pul-sa-ações...
De junções mistas
de ouvidos que alteram vendo
em olhares que refletem zunindo
confundido santificam sentimentos
explícitos
ai... andando, andando, andando
liquidi - zem em movimentos subja-centes.

Plu - imagem

Plácido.
Plácido.
Plácido.
Aço.
Açoites. Plásticos
Chamo, chamo
Beijos, beija-flores
que preso, amarrados
desabrocham figurados.
Pena de quem?
De quem? do acido
Palácios!
Palácios
de algo dentro fora
de eixos desarmados
desarrumados por nós, naturalizados
de matérias desencaixadas
que enlaçam o gosto da fecundação profunda
de algo que não é só meu
e que dentro remexe fazendo,
e de fora espalma sendo.

Mas... não ouço
não sei porque
não ouço
Porquê? Porquê não houve nada
Nada, nada ados dos Plácidos Palácios.
Que chamo, chamo, clamo em pôr
dentro e fora das penas dos passarinhos.
Passa, passa inhos indo no
Plácido, aço plástico
Palácio acido
que voa voa arcaicos.

24 de jul. de 2008

Movimentos

Anaiderev em leve plumas
De leve deriva em analogos parangolés de corda nua.
Derivante da dor de lâmina oca nua.
Desejos vertentes que transfiguram, urram...

Verdes lascivos que alertam sinonímicos
Movimentos transversais destonantes
em negros esfuzivos que alteram estáticos
ao som da música minimalista que ecoa surda.

Fumegante pluma de procura onírica
que alcança a Roma destruída
da espera da concretização de
coreografias a deriva. Suas, nuas, ocas, urram.

29 de mai. de 2008

Pensamentos: Procura

Tudo tão estranho. Todos os sentimentos são tão metaforicamente metonímicos e distantes da emoção puramente dita e retida.

E as pessoas/signos.

Os signos não completam-se, simplesmente se alimentam encadeados de planícies sistémicas. Igual a mamãe mamífero alimentando seus filhotinhos.

E esse todinho? E o ato mesmo? Um precisa do outro e ao mesmo tempo somos livres, individualmente, individuos unos, mas dependentes...

Mas essa coletividade como que é que fica?
Porque precisamos tanto crer nela?
Será que para continuarmos a ser seres individuais a procura de nós mesmo. E nada flui assim só externamente, mas interiormente...

10 de mai. de 2008

Res-posta

- Então!
Sentistes?
Sentistes o mesmo que eu?
Não!
Não?
Responda(!?.)
Melhor.

Cale-se e observe-me em silêncio absurdo
Pra depois dizer.

(In) decisão

Eu não sei se vou, ou se fico
Ou se vou
Vou
Não vou fico
Fico.
Porque prático a procura de ti;
é de ti que realmente preciso, que realmente quero
E como eu te quero
Como eu te preciso.

Mas você nem ai comigo,
você nem ai em mim, parte de mim,
parte de ti, parte do outro, parte de ti.
Então vou, então fico
Fico.
Fico por você
Fico
em você
Vou,
dou
Somente pra você

Não tem NoMe

Aquela figura que transcende
tudo aquilo que eu desejo
e que não é mistério não, mas é oculto das
planíces transcedentes do hemisfério cadente
de linguagens multiplas.

E essa placidez que é força bruta
de ensaios desejosos de dança sua.

E essa imaginação de sonho latente de conquista lenta, oca, nua
que saboreia todo o prazer de cumplicidade
que os nossos corpos, nossa alma
transcendem os raios deste Cosmos...
Sem palavras

Tudo reflete em minha voz
Reflete em sua dança de corpo.

Multiplas linguagens.

Minha voz na sua, meu ouvido seu
e a minha pêle em contraste com a sua
e os olhos encendeiam
rodopios seus
performáticos a procura dos eus

vontade de ser
de ser nome
nome tem nome
não tem
nome sem nome

Somos Eus.

Canção

O meu coração disparou
e cantou mais alto
Zuniu feito uma criancinha
Bateu, bateu sorrindo de alegria
Inchou de tanto contentamento
Saudou só ao te ver passar
Ficou em silêncio só pra ouvir o meu amor falar.

Bobagens

Como porque tenho fome
Bebo porque tenho sede
Como e bebo do próprio veneno
Fome e sede do próprio pecado
Porque tenho loucas vontades
Sendo eu o próprio castigo

8 de mai. de 2008

Contentamento

Te perdoô por não ir atrás de mim,
por não me queres tanto assim,
por não ser o seu brinquedinho
de cordinhas no jardim.

Te abstenho felicidade.

Mas te quero tanto...

Apesar da sua indiferença,
apesar do seu (des)conhecimento (meu).
Mas tenho, a certeza do contentamento
em bife à milanesa.

Me detenho de mim em ti
Por isso, santifico a sua imagem na minha
Por isso, voa voragem musa e abusa
lambuza de gozo profundo
Segurando a batalha da coragem tufão
de louça profana em nossa carne nua.

Caso(u)lo

Linda borboleta,
linda figurinha,
linda bailarina,
linda e a boca sua,
lindo são os olhos seus.

E a sua aparente timidez,
e o seu charme indiscutível,
e a sua docialidade de beijinho,
e esse seu jeito atrevido.

O seu todo é que me chama atenção,
o seu íntimo é que quero comigo.
Então, barbarela pra mim,
barbarela em meu umbigo,
barbarela em mim,
barbarela em meu íntimo mais restrito.

Suposições

Tradução
Traduzido
Trato cozido
Traído
Tra ma
na cama
ama tâmara
toma na cama

Casulo, canudo
fecundo
lambuzo, lambuza em gozo fundo
Fundo e o descanso
Mas, mais fundo ainda e a
sua boca na minha
língua
em combustão...
Suposição
composição
Sobreposta
suposições.

?

Que coisa é essa de facilitações estrangeiras
Que coisa é essa de encarnações subalternas
Que coisa é essa de revoltas circenses
Que coisa é essa de constrangimentos sordidos
?

E esse sentimento latente à beira do rio
E esse descaso de seca a boca de rolha
E essa semente que gera poeira
E essa segurança que vem das raízes
?

De carniça que nem urubu quer,
de refil descartável que não enche lingüiça
de cinzas que apodrecem a cada dia
de enxame que se faz polícia

Na paz contida
com a suposta certeza da
fome refeita.

Dança

Certa certeza de fazer íntimo
Sentidos que sentem duos, unos
Uniformemente encadeados de tensões transparentes,
Zunindo, zunindo todinho dinho todo indo
Movimentos que estancam harmonicamente
metonímicos
Linguagem corporal que se comunica comigo.

nÃO

Presentes, passados, pretéritos perfeitos,
imperfeitos que remontam tão desarmados
E esse tão meu que não consigo expor
E identificá-lo, pra que?

Pela tenra simbioze traumatizante
da revelaçÃO já conhecida.

E o que fazer com as possíveis, somente possíveis
distinçÕEs que a espera,
o bem querer. Ah! o quê
Tem a dizer, a gritar, a urrar no
espaço/tempo perdido de redemoinhos oblíquos
De tentativas dissonantes que constrÕEm
miticulosamente este provir permeditado de
SensaçÔEs vazias dilaceradas.

23 de abr. de 2008

Sem Vir-são

O cheiro do novo indo, vindo, passa-indo.
Tá vindo o novo sentido do indovindo-passar.
Então, tô indo, indo, indo sentir o cheiro do novo passar-indo.
vindo... vin... indo...

26 de mar. de 2008

Coincidência

O grande presente
foi ter visto a programação

lá estava múltiplas
fases de bailados
do espelho que reflete
a metamorfose do homem
que intermedeia a parte
onírica de você

A carta que remete
em você
O destino inalterado
do interlocutor destinatário
que em círculos descreve
O remetente involuntário
envolto em amor fatiado
assediado na ânsia de querer
o fatiado amor inalterado
de quermesses subjetivas
de amparo remendado
de memórias da programação
passada que re-a-vive
a cada ação passada.

Escarlate de carta

Cartola que esconde-esconde
pulinhos de coelhinhos
facetado em metamorfoses
aritméticas do encontro
desencontro redescoberto
na ausência curiosa
de nós mesmos
de mínimo esmo
esmagado na incoerência
De não nós sermos.

1 de fev. de 2008

I-SI

¦

¦


Compilação desfigurada
de si mesmo.
Em si mesmo recai
o encanto figurado
de partículas medrosas
Destiladas de nosso próprio veneno.

Encanto recanto que recai
de si mesmo.
Complicação complexa
de egos de bichos
remanescentes
de nós mesmo.

Revicidade

Como a cidade
de boca aberta para os olhos.
Tudo se alardeia.

Blackalt reflexivo de memórias
de coisas vistas, revistas
revisitadas no inconsciente que desconheço.
Não conheço a cidade, ela que me conhece
remoendo-me dia após dia.

Tampo os ouvidos de costas pra a cidade. Vejo.
Revejo amigos inimigos e desconhecidos.

Banho a cidade com lágrimas risonhas e decadentes.
Encubro a cidade
com flores dilaceradas remanescentes.

31 de jan. de 2008

Si...lêncio

Xiii...
Ouça o vento.
Xiii...
Ouça passar o vento.
Xiii...
Sinta a tua respiração
ao vento.
Inspira a pausa do tempo,
solte o tormento corrosivo do tempo
e acalme o teu coração selvagem.
Inspire, respire.
Xiii... Silêncio
para o senso que arrebata o esplendor do silêncio;
rompe com a angústia triunfante que marca
o afastamento de seu eu verdadeiro.

29 de jan. de 2008

Movi_mEntos

Movimentos circulares. Redondos. Círculos transversais que deformam os sentidos.
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia
Vamos dar
Perdi, não encontro saídas e muito menos entradas. Perguntas, muitas perguntas, para poucas respostas. Ai... Cadê?
O anel que tu me destes
Era de vidro e se quebro
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Nove e meia da manhã. O despertadou tocou, exatamente, às 7h, não ouvi... Aliás, ninguém ouviu nada. Silêncio absurdo. Me Mexo pra lá e pra cá.
O corpo. Tudo dói. Chuva caindo torridamente, lá fora. Droga estou atrasada. Banho rápido, roupa básica, nenhuma maquilagem, chaves do carro, bolsa e pasta de trabalho.
Avenida Rebouças, trânsito normal, viro a direita, sentido Cidade Jardim. Farol vermelho. Carros emparelhados, chuva que persistir em continuar a cair, pará-brisas (movimentos: direita, esquerda). Olho a minha direita no carro ao lado, uma mulher. Semblante distante, roupas sombrias, formais. Está triste, penso. De repente uma mão sobre o rosto, enxuga uma lágrima que cai. Buzina. Farol abre. Celular toca. Olho o identificar, são 10h45, chamada: Editora Cantos.
- Alô.
- Ana Zutti.
- Sim.
- Osmar Coelho
- Oi, Osmar, já estou chegando.
- Ótimo, porque a editora ligou falando que chegou de viagem e que está a caminho.
- Entendi, então, ela vai praticipar da reunião.
- Isso mesmo.
- Pode deixar, vou causar boa impressão.
- Não precisa nem dizer, eu sei disso.
- Tá, até mais.
- Até.

Trânsito, trânsito, trânsito. Transito entre esse mundo e o outro. Cirilampos a me dizerem verdades inaltidas.
Tudo gira, gira, gira. Ainda estou dormindo?
Sonho realidades impostas, como brincadeiras inocentes desse estado saturno da mente de crianças a fazerem mimos no reino de Momo rei acariciado pelo destino.
Encontro-me na porta de entrada da Cantos. Canto cantos entoados. Sonho. Sonho no canto perdido do campo de minha esquerda e de minha direita.
7h, o desperdador toca. Acordo.

Quadrilhinha

Filés de peixe
Fiz
Desfiz pintados de garupa
Refiz
quermeses de enamorados
Febris.

Pescada de quadrilha
Sutis

A par – te

Parte de mim
em mim
parte
de mim parte
corrosiva da sacies
de fruta madura mordida
bipartida entre o querer
e o ter
de partida em parte de mim
partida parte a parte de mim
em mim
parte partida
repartida parte de mim
que não tem a certeza
das incertezas nem
das certezas que se
faz mulher
re-partida
abatida, tida, contida
em parte de mim
de partida
parte a parte
retida
redesenhada em partes
de mim partida
em mim
de início
meio, fim
começo de avesso a mim
que parte
reparte em arte de
infância feliz
partida, renascida
do provir da arte
parte a parte
aflorada em mim
que arde o sopro da vida
parte de mim

Palco Giratório

Calo na ferida
invertida que dá luz
a ávida vida!

Calo.

Estanca pedra
que estatela o reino
construído de mulher
fragmentada
nua, surda, sua
fina frida Calo.

Calo
na controversa remetida
na senhora menina
menina - mais Calo
Promessa sentida remendada
em dores de cores
colores apresentados de si mesmo
em ar-dores

Calo
perante ferida
Calo.

!

Estúpida sensação
de sentimentos
Evolução em falta

Sentimento com gosto
de mentira re-sentida

Xinga o covarde de covarde
bosta, mesquinha, filhinha da putinha

Rompe, corrompe
mas digas o que
queres da deusa incortida
antes de jogar contra a parede
e chamar de lagartixa.

Questione o senso do
não senso insatisfeito
de querer comer

coma e catarre
todas as faltas
não-faltas que come - ti.

Exagere na dose
Diga a verdade
pra ir
ter
não ter mais a
fome
que aqui
ali
atamos.