Que coisa é essa de facilitações estrangeiras
Que coisa é essa de encarnações subalternas
Que coisa é essa de revoltas circenses
Que coisa é essa de constrangimentos sordidos
?
E esse sentimento latente à beira do rio
E esse descaso de seca a boca de rolha
E essa semente que gera poeira
E essa segurança que vem das raízes
?
De carniça que nem urubu quer,
de refil descartável que não enche lingüiça
de cinzas que apodrecem a cada dia
de enxame que se faz polícia
Na paz contida
com a suposta certeza da
fome refeita.

8 de mai. de 2008
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